segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

The Joker



Minha casa é lugar nenhum.
Não sou de copas, nem de ouros, nem de espadas.
Aqui estou eu, um simples curinga.
E tive de descobrir sozinho o que é ser um curinga.

Não tenho um número nem um ofício.
Assim, tudo o que sempre fiz foi andar por aí observando tudo o que os outros faziam.
Em contrapartida pude ver um monte de coisas para as quais todos os outros estavam cegos.

Toda manhã vocês se levantavam e saíam para o trabalho.
Na verdade, porém, vocês nunca estiveram acordados.
Pode ser que vocês tenham visto o sol, a lua e as estrelas no céu,
e também tudo o que existe e se move pela terra,
mas vocês nunca viram essas coisas como elas realmente são.

No caso do curinga é diferente, pois ele veio ao mundo com o defeito de ver coisas demais e de ver todas elas em profundidade!

sábado, 20 de dezembro de 2008

o Circo Pegou Fogo, O Palhaço deu o sinal




Lá vem mais um com aquele discurso
E pensamento tão atrasado.
Erraram o destino, desse Circo eu
Nunca fiz Parte.



Esses Aplausos que tu ouves no fim do espetáculo
(Claramente, Vê se entende)
Não são de glória, Estão clamando
Piedade.


*



O cansaço já saturou.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ArqueAnjo


Que o meu medo seja perdoado
Porque metade de mim é amor
e a outra metade
Também.

*
*

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Terceiro Olho

  • O observador silencioso, calmamente reflete
    O mesmo espelho que reflete o céu
    Ao olhar o mar, ele se vê, refletido no céu do espelho
    No espelho do céu, ele vê o mundo
    Vê o espelho refletido no horizonte

    E conclui que ele também é o espelho.


Harry Costa

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

De-Lírios


Você viveu na lua!
Lembrei agora... em outra era, em outro continente,
Vi -me ser levada por uma canção, por um canto, por um conto de uma lua vaga. Fixou-me aquela imagem novamente, mas era outra forma de vôo.
As asas tão guardadas em minhas mãos,
E todo movimento sutil que me desperta do sono,
do devaneio ou das câmeras de tortura da razão
Acabam por se revelar como se descesse um arcanjo e me dissesse qual
a próxima mulher
serei
.

*
*
MJ


_____________________


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Humanóide Urbano


Qual seria o limite entre o individual e o coletivo?
A cada um cabe o seu.

Mas qual esse seu que a cada um cabe?
A todos um.
O mesmo.
O suficiente!

É essa parte que nos cabe a cada um,
o mesmo ambiente compartilhado por exemplares
de uma mesma
Espécie.



!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Matar o mosquito nos livra de usar repelente?



Um dádiva é encontrar no interior a paz
Aconselho
No meio de placas de escolha, caminho cada um faz
Coragem
Ao contrário do que se pensa um atalho só atrasa
Volte
Enfrentar a ferida e se olhar de frente
Espelho
Matar o mosquito nos livra de usar repelente
Blindagem
Não fugir do chão? se aqui não nos salvamos, imagine com asas
Se Solte

Asa é inútil ou é um refúgio?
Seria um meio de nos isolarmos mais
Deve ser por isso que ninguém encontra paz

Enquanto fugirmos do centro em busca de algo fora
Nos perderemos por dentro, Deixando o essencial ir embora
Ao invés de escolher quem hoje deveríamos ser
Devemos escutar a alma, acolhendo o que lhe disser


Matar o mosquito nos livra de usar repelente?
E se formos nós o repelente, de repente
Não precisariamos mais nos esconder
Atrás de máscaras para nos defender
Daquilo que fugimos por não querer
Entender.

Seria o fim dos mosquiteiros?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Arranco o que tenho de mais precioso



Tenho uma alegria em mim que quase
me deixa exausta.
Por isso, não me venha com com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, e falta de ar....

Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante
de saudades intermináveis,
Em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos,
em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.

Em gente que fala tocando no outro de alguma forma,
No toque mesmo, na voz ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos:
são eles que me dão a dimensão
do que sou.


* * *

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ponto de Encontro


Como ser aéreo ao pisar com força a terra? talvez te perguntasses. Mas ao mesmo tempo em que a pergunta nasceria do teu interior, projetada em surpresa num impacto que te faria deter os passos -ao mesmo tempo olharias para além da linha do horizonte,ao mesmo tempo olharias para o ponto de encontro entre o mar e o céu. E seria o além. Então procurarias sôfrego por uma palavra, em pânico escavando dentro de ti, pesquisando letras, letras despidas de significado ou significante, letras como um objeto. Das letras reunidas uma a uma, formarias uma palavra para definir esta ânsia de vôo subindo desde o chão até os olhos.

Sentada no chão, encontrarias a moça vestida de azul.


Não poderias saber nada de mais absoluto sobre ela, a não ser ela própria. Fazendo perguntas, tu ouvirias respostas. Nas respostas ela poderia mentir, dissimular, e a realidade que estava sendo, a realidade que agora era, seria quebrada. pois, não fazendo perguntas, tu aceitarias a moça completamente. Desconhecida, ela seria mais completa que todo um inventário sobre o seu passado. Descobririas que as coisas e as pessoas só o são em totalidade quando não existem perguntas, ou quando essas perguntas não são feitas. Que a maneirar mais absoluta de aceitar alguém ou alguma coisa se ria justamente não falar, não perguntar -mas ver! Em silêncio.


Tu verias a moça.

A moça ver-te-ia?

Tu verias a moça.

A moça ver-te-ia?

Sentarias no chão, ao lado dela, tentarias descobrir nos olhos ou na boca ou em qualquer outro traço um sinal não de reconhecimento, mas de visão E pensarias que o que faz nascer as perguntas não é uma necessidade de conhecimento, mas de ser conhecido. Porque tu não saberias se a moça sentia a tua presença. Falando, ouvirias a tua própria voz, solta na praça, e terias a certeza de que a moça te ouvia. Ainda que não te visse, na visão completa que terias acabado de descobrir.
Suspensa a voz num primeiro momento, tu voltarias atrás, desejando ser visto. Mas para teres a certeza de ser visto, terias que ter a certeza de que eras ouvido. A moça não falaria. Nem se movimentaria.


Teria, já, descoberto o silêncio como fonte mais ampla de comunicação?

(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eufemismo


Antes doida do que doída!
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sábado, 8 de novembro de 2008

Reticências entre aspas


"..."

Não interessa o quanto eu tenha a dizer, palavras sempre fogem dos pensamentos

Não. Até me incomodo de sonhar coisas irrealizáveis, mas preciso acreditá-las em frases bem elaboradas pra que tudo se pareça possível.

Não? Quanto mais tento alcançá-las, mais fogem do meu alcance. Se desviam na neve do tempo,
como se o percusso até a expressão fosse o responsável pelo seu congelamento.

Não! Tudo bem que boceje de vez em quando, mas que minhas palavras não durmam para sempre. Se vierem, num pequeno pedaço de papel, eu juro que tentaria fazer caber o maior lugar do mundo, traduzido de uma forma que você possa entender

"..."

Sem deixar de fazer parte de mim.




p.s: Ainda tenho tanta vontade de escrever e não consigo traduzir nada do que me corrói...Fica sempre essa lacuna em mim.

Enfim, a palavra é meu inferno e minha paz...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Coloridamente Infindável


*Carta redigida por palavras semi-ditas de um desencontro que se encontra.
E se faz o presente o melhor momento. Eu, narrador anônimo, Trancrevo carta completa, encontrada nas minúcias da vida e que enseja desabafo.

Que vocês se encontrem nessa carta, como eu me encontrei.


C A R T A 1.

(Em alguma data , que me perdoem a memória, ficou perdido no tempo.
Ela redige uma carta, com destino certo.Mas sem certeza do recebimento.
Ouvi dizer que foi em algum dia do ano de 1988, mas não tenho certeza, os dias passavam tão rápidos..que nem eu, nem ela sabemos mais diferenciá-los)



ELA DIZ:
Obrigada pelo que temos. Você me melhora.
Eu sei que te sobrecarrego de tudo que em mim pesa, esquecendo muitas vezes, que o que faz parte de mim, nem sempre é entendível.
Perdoa,as palavras perdidas e impulsivamente colocadas, mas você sabe, eu tento, mas cedo facilmente ao instinto.
Reconheço, seu esforço e admiro sua vontade.
Fazes parte do que ainda me faz forte.
Espero que algum dia consiga traduzir em palavras o que não deixo de pensar.


Espero algum dia te fazer ver o que eu vejo.
Pode parecer estranho, mas não consigo deixar de querer sentir o meu "eu" que faz parte de ti.
Mas se algum dia eu tiver distante, pelo tempo ou pelo lugar,
Eu te escrevo nesta carta alguns passos para você não deixar de lembrar, o que me faz ser o que sou.

certo
faz assim
Algum dia
ao inves de pensar em mim
pense como eu penso;
Algum dia qando for sentir
procure sintir como eu sinto;
Algum dia qando for ver
veja como eu vejo nos teus olhos.
Entao quando não estiver com você
Você perceberá que nunca estou muito longe
Estarei no melhor lugar
que poderia estar
Basta me buscar
Dentro de vc.

Eu, aqui, vou entender como se um pedaço meu não estivesse em mim
É como se parte do que sou estivesse escrito
em você.

Você me melhora.



.

(Alguns anos depois, suscintamente ele responde, engraçado porque homem quando a parte de dentro fala, sempre é suscinto? Eu não sei, só sei que assim o tempo traduziu) :


ELE DIZ:
Em uma frase te respondo:

E você me faz.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Culto do Resto do Impossível


Perdoa , o corpo minha franqueza
O silêncio da voz esconde o culto
Perdôo, o defeito...a fraqueza
Desde quando corpo não fala, é mudo

A Falta disfarça a lembrança
Tapeie a vista, o que não existe se faz presente. Eu vejo
Perca o jogo, a aposta é alta, não tem jeito
O preço é tão alto E ainda cancelaram a cobrança.


Não existe um só, sempre tem uma alma que em si carregue.
O que fazer se sua dívida, Outro tiver a obrigação de pagar
É o preço justo do teu aluguel?
Por ter prometido um templo do inferno no céu.


É o preço justo pelo tempero impuro.
Dizem que Só Na guera é que se encontra paz
Me jogo no abismo, fecho os olho e olho pra trás
A morte é o fruto da queda. É o preço pela ousadia do culto.


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Terceiro olho adverte: nunca existiu o "nós"


Nem tudo que é visto é a expressão da própria essência. Há vários meios de alternar a prepoderância dos caracteres ou faculdades individuais, e nem sempre o singular busca o sentido da individualidade propriamente dita.

Muitas vezes o que é único tem em sua base um elemento comum: um caráter isolado. Surge então a Tendência a colocação como terceiro, e autodeterminação como observador daquilo que já foi
massacre.

É muito mais fácil não fazer parte do "nós" para não responder solidariamente pelos atos praticados por "eles" que os integram. É muito mais fácil ser o "outro" para não arcar com a culpa igual àquela que passamos a atribuir ao "nós", responsável pela individualização protótipa.

A diferença nem sempre é construtiva, carrega em si o peso e o aspecto ácido, corrosivo, do esquecimentojá que a igualdade explicita. A anulaçao das semelhanças é a busca pela ruptura de laços que nos constrói. Essa busca é Tão imbecil, soa como um grito entre os surdos, uma prova para cegos sem legenda braile simultânea, apenas à espera de uma confirmação: Não fazes parte de nós.

A questão é o ângulo e pouca gente vê a voluntariedade oculta.
Eu não quero fazer parte de "nós". O elo medíocre, que se diz criado, evidencia uma das formas mais fáceis de exemplificação do caráter hipocritamente individualista do homem QUE PRECISA VIVER COLETIVAMENTE.

A verdade é explicita: Nunca existiu "Nós".

sábado, 25 de outubro de 2008

"Algema" sempre foi sinônimo de Liberdade

Acreditar em mentirar sempre foi a nossa visão de sinceridade.

Quando o preço da verdade é o peso de viver
O medo é inutilidade, não há muito o que fazer.
Quando o peso da inutilidade é o preço a perder
A verdade do covarde é o medo de vencer.

Quando a vida é menor que o medo de viver
O fato de estar vivo não diferencia o "morrer".

O preço da vida é o risco de a perder
"Ponha o dedo da ferida!alivia a dor, evita sofrer!"
É a defesa do covarde, que ainda tentas entender.


É o mesmo que o miserável que prefere morrer de fome
Tão acostumado com a seca, não sabe mais como se come

E agora eu te pergunto, o que é mesmo que te faz HOMEM?


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hipocrisia Agora Dá em Árvore


Como se não bastasse na evoluçãp
Destacar racionalmente dos primatas
No silêncio das células do corpo há mutação
O que antes era emblema de vida, Agora Mata.

Para que restringir a espécie em uma única ata
Do nosso Lema Não Abra Mão: Ordem, Progresso, EVOLUÇÃO!
Nossa inteligência só aqui é regressão, precisamos mesmo é de expansão!
Nosso orgulho! Fazemos parte agora do Filo das BARATAS.

Em nome do pai, no filho desenvolve nosso espírito de Criação
Pelo nosso dever de zêlo. Salve o Verde! Salve, Ó amor às matas!
Homenagem aos ruminantes, Metade de nós faz questão de andar em 4 patas!
Outra metade em nome da evolução. Que orgulho, cria raiz e cara de vegetação.

Vai ser ágil, rápido, nossa mais eficiente forma de inseminação
Plataremos sementes, no nosso solo interno mais débil que o sertão
Que fracaço o começo, com a junçao de elementos com o derretimento de
MÁRMORE!

Comemoremos Então a prova do sucesso, somos a própria perfeição
Alcançamos o cúmulo do progresso, o ápice da evolução.
O que era sonho, seriamente virou realidade. Hipocrisia Agora Dá em
ÁRVORE!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O últimos serão os primeiros


                      Corpo                          Jogo
                               
Porco           Golpe
                                       
   Cospe


                       Caco                             Colado
                           
Colado                  Caco
                                  
   DoMe      Força
                                            Mofo
                                              forma
                                           fome
                                              fossa
                                              forja
                                              fugaz
                                              fuzil
                                              fugir

                                     
                                             FUI .





quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A Criação humana: Cardiopatas ou acardíacos

Videntes há tempo previam que o futuro traria a alastração de uma espécie humana "mais evoluída". sem nenhum resquício daquele "músculo central da circulação sanguínea" e seus respectivos sistemas.
Nunca foi oculto o fato que a manutenção e utilizaçao desse órgão constituia a maior causa de "gastos estatais". Ora desde aspectos fisiológicos até consequências da natureza humana causam gastos, imagine então o preço social da profanização cardíaca.
Durante décadas o trinômio Estado - ciência-sociedade secretamente uniam interesses na construção de uma população que causasse menos gastos, com sistemas mais simples e irrigados por órgãos cada vez mais baratos. Surgiu então a primeira raça humana acardíaca, criada em laboratório.
A miscegenação dessa raça lançada e a população nativa trouxe consequências absurdas que justificam a atual decadência de seus descendentes (a biologica explica que o cruzamente de raças diferentes, quando ainda poss´vel, acarreta decendentes inférteis, com déficit racional).
Um aberração humanamente similar, portadora de diversas cardiopatias, que ao contrário do esperado, dobrou a carga de gastos públicos. Ora, para sanar cardiopatias, nada melhor que sessões de lobotomia ou terapias intensivas de manipulaçao ocultas nos jogos dos "7 erros" que andam soltos pelas cidades.

E você humanóide, já se perguntou a que raça pertence? Acardíaco, cardiopata ou portador do primitivo sitema vascular?



Parasitas de colarinho Branco : Ocultamente sanguessugas dominam o corpo


O silêncio do corpo pode ocultar a existência de ventosas no mais discreto lugar.
Enquanto buracos pelo corpo ,antes usados, chamavam atenção, nada mais inteligente que sugar energia nos escombros do coração.

Quem afere o pulso nunca vai suspeitar que a origem dos impulsos são alimentados devagar. De ventosa em ventosa, osmose ou difusão, a piedade do parasita inquilino é responsável pela manutenção.

O corpo não repele, rapidamente vai acostumar. O que era inimigo, agora é Superstar.
Não subestime a inteligência, os anelídeos sempre falam sério! Já conquistaram o coração, o próximo passo é teu cérebro.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Amentalidade Habitual


Vício. Uso, vizo, costume, aspecto, aparência, disposição externa, traje, veste, vestidura. Ato, superfície. Olhos. Visão.

Te cospem o corpo, usurpam a visão, aprisionam a imagem num rosto exato de um cego na perfeição.
A vida é um jogo, acho até graça todo esse lôdo. O conteúdo de um porco é diferente da podridão?
Vamos, entre nessa sina! Aqui alguém sempre te ensina a arte de viver sedado-vedado na multidão.
Vamos, entre nessa selva! Aqui ninguém se salva. Lobo como cordeiro ficou para trás na evolução, a última moda agora é urubu em pele de Leão.

Olha o CÉU! O hábito perdido. Quando é que poderão olhar o alto sem o medo de perderem as próprias sombras no meio da escuridão?
Olha o CHÃO! Cuidado para não pisarem no teu rabo! Quem olha somente para um lado, arrisca ser atropelado por um caminhão.
Olha o carnaval! Agora dura todo o ano! A alegria está nas esquinas, em todo canto :

Enquanto o cego está observando o careca se penteando,
Os surdos escutam o mudo cantando.
O banguelo continua mastigando, "cuidado para não morrer engasgando"- diz o amental raciocinando.

sábado, 11 de outubro de 2008

Saprofagia - Qual foi o pecado que você cometeu?

Um verso repetido enfrentado
Um termo dito, mal usado


Uma Imagem vale mais que palavras
Antes que a covardia alimente
Apenas Larvas
Livrando-as do seu destino
Alimento dos SAPRÓFAGOS.


Dando vida ao que devia ser fagocitado
Fagocitando o que devia ser alimentado.

A covardia pode libertar um caminho

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Perdido no Mesmo Lugar


Pedindo o mesmo Lugar
Perdendo o mesmo Lugar
Pronto no mesmo Lugar

Dividindo ao meio o Lugar
Dividido o meio de chegar
Dividimos

Esperando no mesmo Lugar
Esperando           Lugar
Esperando vagar
                 a hora de voltar

E a voz é a mesma, não muda
Gastando toda a força, é muda
A trilha coercitiva circunda
Forçando o que compartilha, Tão surda

Tão surda.

Perecendo o       Lugar
Prevendo o mesmo Lugar
Partimos do mesmo Lugar ...
                         (ecoamos).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dedicatória nunca Dita

O segredo de ser único.

Há uma passagem em uma das partes do livro mais interessante, diz respeito à caracterização que damos às pessoas, e como eu sempre te disse um substantivo não carrega, não tem a responsabilidade de suportar todo conteúdo axiológico, muito menos exaurir em adjetivo toda a qualificação individual, se todas essas palavras são convenções criadas por nós. Quando na verdade não precisamos criar nada. É até sem lógica complementação para o que em si é único: A essência.

Esse livro é uma metáfora muito bonita sobre os valores que realmente preenchem o sopro de vida: a amizade, a lealdade e a fidelidade à convicção íntima de cada um, pois por menos que acreditem nos nossos ideais, não podemos abrir mão do que nos constitui, não se pode abandonar o que realmente importa.




13-Abril-2008