segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Destino,um pretexto para desviar a impotência humana perante as incertezas...

"O destino o que é senão um embriagado conduzido por um cego?" (Mia Couto)
Destino,uma falha na conexão divina ou uma alternativa para justificar o imprevisível?
O homem sempre procurou (e continuará a procurar) respostas para todas as incessantes dúvidas imanentes à vida. Uma postura de inconformidade acoplada a sua exarcebada inutilidade diante da incerteza do futuro, propicia o ambiente perfeito para que uma das armas mais poderosas possa atuar : a imaginação (que diante de tais situações já está se debatendo e tornando turva a visão que distingüe a realidade do inventado).
Muito mais fácil do que admitir a impotência marcante, é elaborar inúmeras alternativas que a mascare, e sair pregando por gerações como uma verdade pronta, porém a profundidade desta nada mais é do que uma visão holográfica de satisfação. Bem mais viável justificar o que não pode ser desmistificado, numa planificação alucinógena.
Portanto, se todos chegássemos ao fim da vida e refletíssimos sobre o passado, e todos concluíssemos que sempre tivemos o que queríamos, certamente a justificativa seria :
" o poder das habilidades humanas perante a natureza da vida".
Mas como o sombrio assusta e é impossível descartar as possibilidades de fracasso da vida, a melhor alternativa é jogar a responsabilidade do incerto nas mãos de uma "teia superior", afinal ninguém quer se desfazer da esperança, e se contentar no hoje como ação inicial do amanhã.
A mente humana é poderosa, e não sossegará até conseguir suprir os vazios indagáveis,seja através da racionalidade, ou da transcendentalidade.
Jéssica L.






domingo, 28 de janeiro de 2007

A extensão do egoísmo humano,o "Amor"...


Um dos fatos que permeiam a sociedade como um todo, e que faz perpetuar os galhos dessa raiz, é a crença, a imposição da existência do Amor¹, uma espécie de globalização de satisfação pessoal através da essência desse "sentimento". Uma das consequências dessa rede é a banalização, que ao meu ver resulta num certo grau de alienação, justamente pela falta de consciência humana do seu próprio caráter .

Observo que a instabilidade do perfil humano e o egoísmo, intrínseco à sua natureza,propicia o distanciamento do sentimento ideal da realidade em questão. Ao analisar meticulosamente o objetivo das ações humana, retiramos essencialmente o mesmo desfecho, a mesma intenção : a satisfação de algo ,ou utilização de alguém, para satisfação de alguma forma de seu ego.

Imagino que as causas mais comuns relacionadas à efetivação do "amor", está mais ligado a concretização de suas necessidades e correspondência de suas expectativas,do que realmente uma aproximação do "sublime".
O homem está mais preocupado em estabelecer limites supostamente alcançáveis por sentimentos ilustres, do que observar a realidade que emana de suas ações. A própria inconsciência humana se encarrega de abastecer a sua fonte insaciável de egoísmo, ramificada em suas ações.
Exemplificando, em casos do amor Eros que atua distintivamente dos demais, está sempre relacionado para supri vazios e afirmações. Muitas vezes não se consegue ver o objetivo mascarado, mas quando a prudência permite a análise do começo e do fim de realacionamentos, confirmamos a alteração do que se achou que era "amor".

Pra concluir, O mais debatido e exposto como LEGÍTIMO : o “AMOR” materno. Não tenho dúvidas da “incondicionalidade deste SENTIMENTO”, DA DISTINÇÃO Dos demais pela ausência de aplicativos subjetivos correspondente aos desejos, portanto sem a relativa escolha. Mas o que não se percebe é a tarafa obrigacional atribuída a mãe, claro que faculta a efetivação dessa “tarefa”.. mas considerando “mães como a própria palavra se refere “àquela atribuída o poder familar,etc – sem cunho social pq n é relevante para essa explanação :p. Bem, a existência do sentimento maternal é extremamente restrito e unicamente relacionado a função do que propriamente o ser, ou seja, “ama-se” o “SEU” FILHO ..independente de quem o seja, mas o amor é somente a tribuído ao tal por ser SEU filho. O egoísmo mais uma vez destrói a possibilidade de caracterização de “amorr”. pois Ama-se A FUNÇÃO FILHO e não propriamente a pessoa que o seja, pq se ele não o fosse , oras não haveria tal amor.

É mt simple observar o caráter engoísta atribuído ao “amor” que a banalização permitiu ser alvo de crença dos alienados.

Atribuo ao amor, à falta d epersonalização, à INCONDICIONALIDADE de causas relacionado à essência e não a uma característica, a uma especificidade de significação alheia subjetiva.

PERCEBO ENTÃO que O amor é um objetivo, uma meta, mas não a realidade. Talvez o amor não possa pertencer aos humanos, mas nos serve de obstáculo. Pode até ter sido este o maior DESAFIO LANÇADO por Deus a nós, pondo em XEQUE a possobilidade de libertação do egoísmo PROTETOR ( pq é essa a causa do egoísmo = defesa ).

O que há é a possibilidade de expor a pureza da essência humana para arriscar o alcance do amor.


Mas quem é capaz de destituir o seu egoísmo, a sua capa camuflavel de sempre para se aventurar em algo real que já é alvo de “falsificações” pelas imperfeições Humanas??acredito que no dia que alguém ultrapassar essa linha NÃO SERÁ MAIS CARACTERIZADO COMO SER HUMANO.

Jéssica A. Caparica- Fevereiro 2007


obs: Somos pequenos demais para viver algo tao perfeito e absoluto como o amor. O que somos habituados a ver e vivenciar é um sentimento imperfeito que eu nao nego e nunca neguei a importância, mas que ainda assim é muito pouco perto do que PODERIA SER..
O nosso amor imperfeito exclui, e o amor real é genero, inclui.





sábado, 27 de janeiro de 2007

Viva em esboço...






Estou pelo parque sozinho, em mais um domingo de outono. Olho para o relógio e marca exatamente 20:00 hrs. No meu chão, folhas que eram a vida, agora apontam o fim de outro ciclo que se tornam renovadas na árvore que contém pequenos pedaços de um verde tímido.

Logo à frente paro para conversar com uma criança, – uma menina de 10 anos. Ela me disse que vêm da Terra do Nunca, onde o arco-íris não passa de um imenso escorregador, e no fim, algodão-doce para amortecer a queda, exatamente como ela imaginou em um dos sonhos que teve. Pois toda realidade naquela terra, são, simples sonhos bons, escritos em edições inéditas diárias.

Ao lado da menina havia um senhor de idade avançada, ele me guiou a estranha viagem ao redor do parque. Apontou para um filhote de passarinho que numa tentativa frustrada tentou voar saltando do ninho, então disse, - para que possamos ser belos versos de nossos destinos, é preciso antes correr o risco de nem sempre conseguir planar no primeiro vôo. Graças a ele também, aprendi depois de 21 anos que aquela feia lagarta presa no casulo só tornara borboleta quando sozinha conseguiu brigar contra duras paredes que ninguém poderia quebrá-las no seu lugar.

Confesso a vocês, sai meio atordoado daquele inesperado encontro. E quando já estava tropeçando no meu próprio andar, por conta de um desastre natural costumeiro, e bastante peculiar; vi sentada no banco minha pureza e meu pecado juntos, em um só rosto, ávido de desejo não definido.

Eu sorri com a expressão levemente irônica; veio reciprocamente um estranho mundo novo conquistado, ou talvez apenas meu mundo novo, – nunca consigo traçar com precisão as fronteiras de ambos. Mas por outro lado, sempre consigo expor a minha vida se preciso, para ganhar o templo que meus olhos enxergam. E ela sem dúvida é o maior dos templos construído pelo meu coração, e venerado pela minha fé.

Finalmente achei meu amor, porém não pude continuar. Fui obrigado antes acordar para recolher a sabedoria que estava em mil pedaços colocados em todas as lágrimas despejadas ao longo dos anos. Embora nem me preocupe, tenho certeza que a velha praça nunca irá mudar de lugar.




Mário Lazarotto


(vcs ainda vão ver mt esse nome por aqui, obrigada meu poeta favorito! hehe)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Blow your Mind


Este blog tem por escopo expressar publicamente as diversas formalizaçoes textuais produzidas por mim e por alguns colegas que admiro. Minha principal finalidade é transparecer coerentemente as minhas indagações aos acontecimentos e às questões filosóficas e Psicológicas em questão, a fim de que possa discutir algumas posturas para o maior esclarecimento das questões e para um espécie de globalização de conhecimentos subjetivos. Pois mais importante do que a teoria, é a contextualização desta independentemente do tempo e da sociedade.

Cycle Mind*

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Cycle Mind...Why??


"Tudo que vem até você é atraído por você mesmo. É atraído até você pelasimagens que você mantém em sua mente. É o que você está pensando. Tudo o quese passa na sua mente é atraído até você. (...)O modo mais simples, ao meu ver, de se encarar a LEI DA ATRAÇÃOé imaginar a si mesmo como um imã. Um imã atrai outro imã.Basicamente a LEI DA ATRAÇÂO diz que semelhantes se atraem,tendo em vista que essa é uma lei que trabalha no nível do pensamento.
Nosso trabalho, como seres humanos, é pensar no que nós queremose deixar isso absolutamente claro nas nossas mentes. Desse ponto em diantenós passamos a invocar uma das leis mais poderosas do universo: A LEI DAATRAÇÃO. Você se torna aquilo no qual você mais pensa, mas você também atraiaquilo no qual você mais pensa.(...)
E esse princípio pode ser resumido em quatro palavras simples:PENSAMENTOS SE TORNAM COISAS.
Muitas pessoas não entendem que pensamentos têm uma freqüência.Todo pensamento tem uma freqüência(...)
Nós podemos medir um pensamento. Então sevocê pensa na mesma coisa por várias e várias vezes, se você mantêm aquelaimagem na cabeça: aquele carro novo, tendo o dinheiro de que você precisa,construindo aquela empresa, encontrando a sua cara metade. Se você imaginacomo seriam essas coisas, você emite uma determinada freqüênciaconsistentemente. Pensamentos emitem um sinal magnético que atrai um sinalsemelhante de volta a você. Se imagine vivendo em abundância e você atrairá isso. Semprefunciona. Funciona a qualquer momento, com qualquer pessoa.
A lei da atração diz: nós lhe daremos o que quer que você diga e no que querque você se foque. Então se você reclama de quão ruim uma situação é, vocêcria mais dessa mesma situação.(...)Nós podemos ser muito positivos na nossa orientação e assim nós tendemos aatrair pessoas, eventos e circunstâncias positivistas. Se nós formosnegativos na nossa orientação, nós tendemos a atrair pessoas, eventos ecircunstâncias negativistas.Você acaba atraindo até você os pensamentos"
Tirado do filme: "O Segredo"