terça-feira, 21 de agosto de 2007

Paradoxo dos sentidos




Esse som que congela minha espinha até eu não sentir mais meu pensamento.
Esse som que inesperadamente acende o frescor dos meus sentidos na claridade do silêncio.
Esse som é a mais fria sensação que se sente
Esse som é a representaçao da beleza para quem entende


Eu não sei se pode se entender esse som
Ele não se ouve apesar do seu canto
Ele não se vê apesar da beleza

Esse som se torna mais estridente e ambíguo
Toda vez que eu me calo para não vê-lo
Cada vez que eu me cego para não sentí-lo

Mas ainda que eu feche os olhos não consigo cegar a beleza do que se pode extrair ainda de sua multação de sentidos.

Esse som poderia ser a minha escuridão mas é a minha coragem presa num lábio
Se esse som fosse apenas mais um a ser ouvido
Não teria a complexidade desse silêncio
Nem o paradoxo dos meus sentidos.


Jéssica, 21 Agosto 2007

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

CRISTO-HOMEM


Augusto Cury escreveu um livro, e queria desenvolver a teoria sobre a inteligência de cristo,avaliando a personalidade humana de Cristo, semelhante a qualquer indivíduo comum que vive as tensões de estar no real e buscar o ideal. São analisados 4 aspectos:

1.sabedoria de Cristo. Sabedoria utilizada para a própria vida; sabedoria que surpreendia e enobrecia quem estava ao seu lado.
2.capacidade de Jesus em viver com qualidade emocional mesmo em um ambiente em que tudo conspirava contra Ele.
3.discorre sobre os dramas de Sua vida, que são lições para todo tipo de pessoa.
4.aborda a intensidade do amor de Jesus, que suplantava os terríveis momentos finais de Sua existência.
*5 = que ainda será lançado = analisa a transformação ocorrida nos discípulos graças ao que Cristo representou na história particular deles.

Eu acredito que Cristo existiu, mas creio com veemência na incoerênica das histórias que nos foram contadas e a realidade dos fatos. Como não podemos provar nada, apenas nos resta observar as contradições existentes nos relatos biblicos para sustentarmos nossos próprios pensamentos.

É interessante a questão da singela relevância de Cristo para o judaísmo. Numa comparação ampla, sem preocupaçao com acertos ou erros entre as religioes, estaria o judaísmo a frente das religiões cristãs ao demonstrar que não há "figurativamente" ídolos, justamente por relavarem moisés de MANEIRA MODERADA, pela efetiva participação como HUMANO na consagração da religião, ou seja, Moisés recebeu de DEUS as leis judaicas (a torá) e apartir dai a religiao passou a ser difundida. Não há um "semi-Deus", um alguém além das formas Humanas, como o cristianismo idolatra Jesus, O que há é um HOMEM.

"O príncipio básico do judaísmo é a unicidade absoluta do Criador, Onipotente, Onisciente, Onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma, o que carateriza a idolatria como pecado mais mortal de acordo com a Torá".
Qual seria o intuito do cristianismo com a figuraçao de Jesus?¬¬

Para adicionar a este raciocínio, achei muito interessante o que Cury releva de jesus "a habilidade que teve sobre suas emoções, para conduzi-las, organizá-las e dominá-las, quando necessário."

"Partindo da psicologia, Cury acredita ser Jesus a pessoa mais interessante que já passou por esta Terra. E por isso aconselha que as escolas deveriam ter uma disciplina adicional que explorasse as virtudes de Cristo. Dessa forma, os centros educacionais formariam MAIS QUE TÉCNICOS, mas SERES HUMANOS MAIS EQUILIBRADOS com uma inteligência que abrangesse o caráter, a sanidade emocional e a sociabilidade imparcial, capaz de manifestar-se tanto às classes mais baixas como às mais elevadas.

Por meio da biografia de Jesus, Cury expõe a maior precariedade do homem universal: estar familiarizado com o próprio mundo interior. É denunciada a indiferença do homem, principalmente atual, em conhecer-se. Homem capaz de dominar teorias e aperfeiçoar a tecnologia, mas sem capacidade de se relacionar, conhecer intimamente outros e deixar-se conhecer."

O GRANDE ENSINAMENTO de cristo é a necessidade urgente em entender que a vida como espetáculo, INDEPENDENTE do que enfrentamos. Jesus teve todos os motivos para ser depressivo, infeliz e amargo. Mas, por mais que fosse, extremamente, experimentado e por mais que em algumas ocasiões chorasse ou se sentisse indignado com o tipo de seres humanos com quem convivia, tinha ainda uma visão que sobrepujava a dor. Jesus tinha as respostas mais inteligentes e bem elaboradas nas situações mais adversas, que, normalmente, induziriam à ações impensadas e impulsivas. Quando se esperava um grito de Jesus, Ele transbordava serenidade; quando perseguido, sobrava-Lhe coragem; quando triste ainda sabia contemplar o belo."

Acredito que é uma questão de abrangência de pensamentos e condutas, pq criticar uma religião ou um conceito é muito fácil, mas aprender e elevar o conceito dakilo que se critica, a ponto de adicionar positivamente com novos parâmetros para que akilo q se critique possa ser apreciado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O preço que Você oferece pela desistência de um objetivo?


Qual o preço que se oferece pela desistência de um sonho?
Quantas vezes a crença que temos neste é tão plausível que não o vemos como idealização, mas ocmo objetivo.

Por que desistir de nós mesmos antes mesmo do início da efetivação?
Qual o preço que você oferece pela desistência de sua realização?

Será que a oferta não foi pequena demais a ponto de se esquecer que a perda mais cedo ou mais tarde causará danos irreversíveis.

março 2007

A UTOPIA da felicidade



Deve ser mais uma forma da impotência humana
Acredito que a felicidade propriamente dita n existe, como há diversas coisas q somos habituados a crer e não existem. O que existe na verdade eh uma forma DE CAMUFLAR a impotência humana..neste caso camuflar a fraqueza e a impotência.

A impotência é pq somos incapazes de enfrentar a realidade sem esperar mais, é mt expectativa,é mt ambição..nunca está bom, sempre eh preciso mais. Tiramos como exemplo a evoluçao do que seria felicidade ao longo do tempo ( pq oq era digno de uma pessoa se achar feliz no seculo retrasado n eh o mesmo d hj) e entre as sociedades ( a felicidade na índia n eh a mesma do que a da FRANÇA ¬¬ sendo mt sarcástica..); isso mostra a inexistência de fato da felicidade..parece ateh um nome vazio de conteudo, apenas recheado por valores duvidosos que se relativizam e modificam de acordo com parametros subjetivos.

A impotencia é pq não somos capazes de ter o controle da vida como keríamos, de manipular os acontecimentos de acordo com nossas vontades, pq nossas vontades, nossos desejos são os recheios valorativos dessa "FELICIDADE" ¬¬.

A fraqueza é justamente por nao conseguirmos nos destituir do desejo. Fraqueza por motivar nossas vidas em algo q nunca alcançamos, pq tenho certeza que mesmo q tivéssemos td q desejássemoos..nunca nos sentiríamos suficientemente saciados;

Pois se a Felicidade existir, ao menos ela n se resume a essa mentalidad pekena d sempre, aos nossos desejos egoistas. Se fosse assim a propria felicidade se contradiria. Acredito que felicidade não é estado de alegria, e nem busca de algo, é um conjunto de fatores que se adquire com a maturidade, o desenvolvimento da humildade,etc.

Porque nosso maior erro é sermos arrogantes demais para aceitar a realidade. Sempre tem q haver algo a mais, sempre tem q ser do jeito q qeremos,qand n sai é pq
algo necessariamente deu errado, ou é culpa de alguém ¬¬.

Qando mudarmos essa mentalidade acredito q teremos base suficiente p q se COMECE a pensar em felicidade.