quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Culto do Resto do Impossível


Perdoa , o corpo minha franqueza
O silêncio da voz esconde o culto
Perdôo, o defeito...a fraqueza
Desde quando corpo não fala, é mudo

A Falta disfarça a lembrança
Tapeie a vista, o que não existe se faz presente. Eu vejo
Perca o jogo, a aposta é alta, não tem jeito
O preço é tão alto E ainda cancelaram a cobrança.


Não existe um só, sempre tem uma alma que em si carregue.
O que fazer se sua dívida, Outro tiver a obrigação de pagar
É o preço justo do teu aluguel?
Por ter prometido um templo do inferno no céu.


É o preço justo pelo tempero impuro.
Dizem que Só Na guera é que se encontra paz
Me jogo no abismo, fecho os olho e olho pra trás
A morte é o fruto da queda. É o preço pela ousadia do culto.


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