Um dos fatos que permeiam a sociedade como um todo, e que faz perpetuar os galhos dessa raiz, é a crença, a imposição da existência do Amor¹, uma espécie de globalização de satisfação pessoal através da essência desse "sentimento". Uma das consequências dessa rede é a banalização, que ao meu ver resulta num certo grau de alienação, justamente pela falta de consciência humana do seu próprio caráter .
Observo que a instabilidade do perfil humano e o egoísmo, intrínseco à sua natureza,propicia o distanciamento do sentimento ideal da realidade em questão. Ao analisar meticulosamente o objetivo das ações humana, retiramos essencialmente o mesmo desfecho, a mesma intenção : a satisfação de algo ,ou utilização de alguém, para satisfação de alguma forma de seu ego.
Imagino que as causas mais comuns relacionadas à efetivação do "amor", está mais ligado a concretização de suas necessidades e correspondência de suas expectativas,do que realmente uma aproximação do "sublime".
O homem está mais preocupado em estabelecer limites supostamente alcançáveis por sentimentos ilustres, do que observar a realidade que emana de suas ações. A própria inconsciência humana se encarrega de abastecer a sua fonte insaciável de egoísmo, ramificada em suas ações.
Exemplificando, em casos do amor Eros que atua distintivamente dos demais, está sempre relacionado para supri vazios e afirmações. Muitas vezes não se consegue ver o objetivo mascarado, mas quando a prudência permite a análise do começo e do fim de realacionamentos, confirmamos a alteração do que se achou que era "amor".
Pra concluir, O mais debatido e exposto como LEGÍTIMO : o “AMOR” materno. Não tenho dúvidas da “incondicionalidade deste SENTIMENTO”, DA DISTINÇÃO Dos demais pela ausência de aplicativos subjetivos correspondente aos desejos, portanto sem a relativa escolha. Mas o que não se percebe é a tarafa obrigacional atribuída a mãe, claro que faculta a efetivação dessa “tarefa”.. mas considerando “mães como a própria palavra se refere “àquela atribuída o poder familar,etc – sem cunho social pq n é relevante para essa explanação :p. Bem, a existência do sentimento maternal é extremamente restrito e unicamente relacionado a função do que propriamente o ser, ou seja, “ama-se” o “SEU” FILHO ..independente de quem o seja, mas o amor é somente a tribuído ao tal por ser SEU filho. O egoísmo mais uma vez destrói a possibilidade de caracterização de “amorr”. pois Ama-se A FUNÇÃO FILHO e não propriamente a pessoa que o seja, pq se ele não o fosse , oras não haveria tal amor.
É mt simple observar o caráter engoísta atribuído ao “amor” que a banalização permitiu ser alvo de crença dos alienados.
Atribuo ao amor, à falta d epersonalização, à INCONDICIONALIDADE de causas relacionado à essência e não a uma característica, a uma especificidade de significação alheia subjetiva.
PERCEBO ENTÃO que O amor é um objetivo, uma meta, mas não a realidade. Talvez o amor não possa pertencer aos humanos, mas nos serve de obstáculo. Pode até ter sido este o maior DESAFIO LANÇADO por Deus a nós, pondo em XEQUE a possobilidade de libertação do egoísmo PROTETOR ( pq é essa a causa do egoísmo = defesa ).
O que há é a possibilidade de expor a pureza da essência humana para arriscar o alcance do amor.
Jéssica A. Caparica- Fevereiro 2007
obs: Somos pequenos demais para viver algo tao perfeito e absoluto como o amor. O que somos habituados a ver e vivenciar é um sentimento imperfeito que eu nao nego e nunca neguei a importância, mas que ainda assim é muito pouco perto do que PODERIA SER..
O nosso amor imperfeito exclui, e o amor real é genero, inclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário